terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Quais são os principais objectivos do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas?

Os principais objectivos do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas pretende, através da operacionalizaçao das suas estratégias, contribuir para a promoção de um envelhecimento activo e saudável ao longo de toda a vida e para criação de respostas adequadas às novas necessidades da população idosa.
Pretende ainda que sejam estimuladas as capacidades das pessoas idosas, assim como a sua participação activa na promoção da sua própria saúde, autonomia e independência.
Há três pilares fundamentais em que o programa nacional de saúde assenta:
· Promoção de um envelhecimento activo, ao longo de toda a vida;
· Maior adequação das cuidados de saúde das necessidades especificas das pessoas idosas;
· Promoção e desenvolvimento intersectorial de ambientes capacitadores da autonomia e independência das pessoas idosas.
Pretende contribuir para a generalização e prática do conceito do envelhecimento activo nas pessoas com 65 e mais anos de idade, assim como para a actuação sobre os determinantes da perda de autonomia e de independência.
É também objectivo deste programa promover o desenvolvimento de ambientes capa citadores, nomeadamente dos serviços disponíveis favorecedores da sua segurança e independência, como, por exemplo, o serviço de telealarme, a utilização, em segurança, dos transportes rodoviários, etc…


Texto redigido por:
Odete
Natália
Sandra
Paula
O que é a Saúde e o que é que nós podemos fazer para manter um desenvolvimento saudável?

A saúde é o resultado das experiências passadas em termos de estilos de vida, de exposição aos ambientes onde se vive e dos cuidados de saúde que se recebem. A doença e a incapacidade são frequentemente relacionadas com situações susceptíveis de prevenção ou seja, muitas situações podem ser prevenidas. Está, de facto, provada a eficácia da prevenção dos factores de risco comuns a várias patologias incapacitantes de evolução prolongada. A adopção de estilos de vida mais saudáveis e uma atitude mais participativa são importantes na promoção do auto-cuidado. É importante prevenir!
No que se refere à doença de Parkinson, a sua prevalência aumenta 0,6% aos 65anos para 3,5% aos 85 e mais anos, sendo uma das doenças crónicas neurodegenerativas mais comuns na população idosa. Há que referir que a prevalência da demência aumenta de 1% aos 65 anos, para 30% aos 85 anos de idade, duplicando, entre os 60 e os 95 anos, em cada cinco anos e sobrevivendo as mulheres com demência mais tempo do que os homens com esta doença, apesar de ser maior a incidência de doença de Alzheimer no sexo feminino.
De igual modo a prevalência de acidente vascular cerebral aumenta com a idade, de 3% aos 65 anos para 30% aos 85 e mais anos, sendo o AVC uma importante causa de morte e de séria deficiência na União Europeia. Refira-se que as pessoas com doença cardiovascular têm um risco mais elevado estimado em certa de 30% de desenvolverem demência, incluindo a doença de Alzheimer.
Por outro lado, a organização e funcionamento dos serviços de saúde não estão, em muitos casos, adaptados às actuais necessidades da população idosa, decorrentes das novas realidades demográficas e sociais, constituindo muitas vezes barreiras à promoção ou manutenção da qualidade de vida destas pessoas e das suas famílias.

Texto redigido por:
Cidalina
Lisete
Eugénia
Lurdes F.
Quais são os factores mais importantes na promoção da saúde, mental e física nos idosos?

Os factores mais importantes na promoção da saúde mental e física nos idosos são: a saúde, a autonomia e a independência, durante um maior período de tempo possível.
A promoção da saúde nos idosos constitui assim um desafio à responsabilidade individual e colectiva, com tradução significativa no desenvolvimento económico dos países.
A atitude mais preventiva e promotora da saúde e da autonomia inclui a prática de actividade física moderada e regular, uma alimentação saudável, não fumar, o consumo moderado de álcool e a manutenção da participação social.
O envelhecimento humano pode ser definido como o processo de mudança progressivo da estrutura biológica, psicológica e social dos indivíduos que, iniciando-se mesmo antes do nascimento, se desenvolve ao longo da vida.
A formação dos profissionais de saúde e de outros campos de intervenção social, a adequação dos serviços de saúde e de apoio social às novas realidades sociais e familiares que acompanham o envelhecimento individual e demográfico são estratégias muito importantes na promoção da qualidade de vida na terceira idade.

Texto redigido por:
Patrícia
Adelaide
Armanda
Lurdes Pereira

Saúde Mental e Doenças Psiquiátricas

Relativamente à situação actual, podemos dizer que o nosso país não está preparado para receber doentes mentais.
Há uma percentagem de 20% da população com depressão, número este com tendência a aumentar.
A depressão é a primeira causa de incapacidade, na carga global de doenças, nos países desenvolvidos, em conjunto com a esquizofrenia, que é responsável por 60% dos suicídios. O Alentejo tem as taxas de mortalidade por suicídio mais elevadas nos últimos 10 anos, só tendo sido ultrapassado pelo Algarve nos anos de 1990, 1992, 1994, sendo a população masculina com idade superior a 75 anos a que mais se suicida. Actualmente, a tendência da mortalidade por suicídio e ferimentos auto-infligidos parece ser decrescente. Em outras perturbações psicóticas, por exemplo, a esquizofrenia, a demora médica global dos internamentos psiquiátricos é de 20 dias, segundo um estudo feito. O stress elevado é mais notado nas mulheres do que nos homens, que referem ter de tomar medicamentos para dormir e numa semana tem tendência a aumentar 14% no grupo de pessoas dos 45 anos aos 54 anos e 28% no dos 85 anos ou mais. Os cuidados disponíveis para crianças adolescentes e pessoas idosas ao nível da saúde mental ainda são inadequados e insuficientes.
As doenças mentais, bem como o consumo excessivo ou dependência de álcool e drogas estão associados também à exclusão social, como no caso dos sem-abrigo. A existência de alcoólicos é maior do que dependentes da droga e existem apenas três centros regionais de alcoologia autónomos (Norte, centro e sul).

Texto redigido por:
Sandra
Paula
Natália
Odete
Saúde Mental na Terceira Idade

As pessoas com depressão manifestam alguns sintomas a que é preciso estar atento. O primeiro sinal é a mudança de comportamentos.
Por vezes, as pessoas tornam-se apáticas, sentem-se desmotivadas e só pensam nos acontecimentos negativos da vida.
Elas têm frequentemente ideias suicidas que podem chegar mesmo ao acto. Esta perturbação torna-se mais complicada quando se prolonga por várias semanas.
Os principais sintomas da depressão são: insónias, perda de apetite, isolamento social , fraca auto-estima etc.
As depressões estão muitas vezes associadas a acontecimentos da vida diária como: perda de um familiar, acidente, divórcio, desemprego etc.
A depressão no idoso pode surgir quando este se encontra sozinho, sem apoio de familiares ou amigos. Se este se isola, tem perda de apetite, sente um certo nervosismo, tem alterações do humor e dificuldade em dormir, tudo isto pode indicar a presença de uma depressão.
A demência do tipo Alzheimer pode manifestar-se de início por perturbações variadas. A perda de memória, depressões e sintomas do tipo psicótico, como por exemplo ter um ciúme exagerado, poderão ser sinais de alarme.
Ao longo do tempo, a pessoa vai perdendo as capacidades cognitivas (ao nível do pensamento e da emoção), o que interfere negativamente com o desempenho das actividades diárias e, consequentemente com o seu bem-estar geral.

Texto redigido por:
Cidalina
Eugénia
Lurdes Fernandes
Lisete


Principais doenças associadas à terceira idade

Os problemas mais frequentes nos idosos estão relacionados com as alterações de estrutura e as perdas funcionais, que ocorrem em todos os órgãos e sistemas do corpo humano. No entanto, os principais problemas de saúde dão-se ao nível de sistema nervoso central, aparelho locomotor, sistema cardiovascular e sistema respiratório. Há problemas que são mais frequentes no idoso e entre eles destacam-se mais as demências, até pelas suas consequências e dependências.
A probabilidade de contrair demência aumenta com a idade 20% acima dos 80 anos salientando-se duas formas:
A degenerativa ou doença de Alzheimer (de evolução mais dramática).
A de multi-enfartes ou arteriopátia.
De qualquer modo, os principais efeitos do processo de envelhecimento e/ou doença crónica manifestam-se aos níveis:
Cardiopulmonar;
Musco-esqueletico
Cutâneo (ao nível da pele)
Neurológico;
Padrões do sono;
Função geniturinária;
Função hepática
Renais
Endócrinos (glândulas, como por exemplo: tiróide)
Os problemas de saúde considerados “típicos de terceira idade”, que mais prevalecem nos idosos, são: incontinência urinária, instabilidade postural e quedas, imobilidade, demência, delirium e depressão.
Do ponto de vista emocional existem determinados aspectos associados ao processo de envelhecimento: o facto de não tolerar (não ter paciência), a ansiedade e depressão, ter a mania que tem muitas doenças, desvalorizarem-se, ou então não se importarem com nada que os rodeia, o conservadorismo de carácter e de ideias.
Considerando os aspectos mencionados fica claro que apesar da senescência é um processo natural com o aumento da idade, aumentando a probabilidade do aparecimento de muitas doenças.

Texto redigido por: Patrícia, Adelaide, Lurdes Pereira, Armanda

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (3)

Segundo um estudo da OMS, morrem por ano mais de quinze mil pessoas devido a problemas ambientais, problemas estes que estão na origem de 14% das doenças registadas em Portugal, entre elas as infecções respiratórias, o cancro e doenças cardiovasculares. Por exemplo, o cancro do pulmão tem aumentado muito devido à exposição a ambientes poluídos, que provocam problemas de saúde nas pessoas, principalmente nas crianças e nos idosos.
Apesar da esperança média de vida ter aumentado no último século, também as doenças relacionadas com problemas ambientais e efeitos na saúde são cada vez mais visíveis. É urgente estudar este assunto de uma forma integrada e agir rápido, pois se não tomarmos medidas hoje, amanhã poderá ser tarde demais e nós podemos fazer imensas coisas para ajudar a preservar o meio ambiente, conseguindo assim melhorar a nossa qualidade de vida.
É claro que o desenvolvimento é muito importante, mas as consequências de um “mau” desenvolvimento está às vistas de todos nós e as crianças e idosos são os mais prejudicados. Nos países mais desenvolvidos, as pessoas, incluindo as crianças e idosos, estão mais expostas ao mercúrio, ao chumbo e outras substâncias químicas que podem também aumentar os riscos de aborto ou malformações congénitas durante a gravidez.
“Promover um ambiente saudável constitui, portanto, um dos grandes desafios que exigem a cooperação de todos os actores, tanto institucionais, como governamentais, na família e na escola”. E isto não implica ficar fechado em casa a ver a vida passar à janela, principalmente na terceira idade, em que a qualidade de vida também é muito importante.
O idoso deve dizer não à vida sedentária e ter uma vida activa, fazendo, entre outras coisas, exercício físico, com moderação e com acompanhamento físico regular. A idade não deve ser encarada como um impedimento à vida activa. Na verdade, só fica velho quem quer!
Todos nós podemos e devemos contribuir para uma ambiente melhor, para termos melhor qualidade de vida, com mais saúde e melhor ambiente
!

Texto redigido por:
Mª Natália Martins
Mº Odete Sousa
Paula Ferreira
Sandra Soares

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (2)

O ambiente tem muita importância na qualidade de vida, principalmente na saúde dos idosos e nas crianças. Os problemas ambientais provocam infecções respiratórias, cancro e doenças cardiovasculares, entre outros problemas de saúde. Tendo em conta que os idosos têm menos defesas, os problemas devidos às más condições ambientais poderão trazer consequências graves e até mesmo conduzir à morte.
Existem ainda outros factores que diminuem a qualidade de vida dos idosos. A falta de exercício físico, por exemplo, não é benéfica para os idosos. Ao praticar exercício físico, com moderação e com o devido acompanhamento médico, o idoso estará a melhorar a sua capacidade de mobilidade e a aumentar a resistência do organismo, com consequências benéficas até sobre o desempenho das actividades diárias. O exercício físico também estimula a circulação sanguínea e melhora o funcionamento respiratório, reduzindo a falta de ar.
Entretanto, há estudos que revelam que os níveis de poluição do ar interior são duas vezes superiores aos do ar exterior, favorecendo a existência de alergias, enxaquecas, asma e cancro.
As crianças e os idosos são muito vulneráveis aos efeitos da poluição, sendo por isso os primeiros a sofrer as consequências. As crianças estão também mais expostas aos gás do escape dos automóveis e aos problemas relacionados com a má qualidade da água de beber.
Para melhorarmos tudo isto, devemos começar desde já a contribuir para a diminuição de todos os tipos de poluição (atmosférica, da água, dos solos, etc.).
Só assim conseguiremos, dia após dia, uma melhoria da qualidade de vida e daqui a alguns anos os nossos filhos e netos poderão ter uma vida mais saudável.

Texto redigido por:
Cidalina Nunes
Eugénia Mota
Lisete Silva
Mª Lurdes Fernandes

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (1)

As estatísticas de saúde nacionais e mundiais têm mostrado que os problemas ambientais estão a aumentar drasticamente, afectando sobretudo a saúde dos idoso e das crianças, que são mais frágeis e estão mais vulneráveis a este tipo de problemas.
É notória a ida cada vez mais frequente aos hospitais e centros de saúde devido a problemas como a asma ou outro tipo de doença respiratória, o cancro e as doenças cardiovasculares.
A qualidade de vida das pessoas tem vindo a sofrer algumas alterações, sobretudo devido a um ambiente cada vez mais poluído, trazendo graves problemas de saúde às pessoas em geral e às grávidas em particular, que sofrem o risco de aborto ou malformação do feto.
A qualidade de vida é indispensável em todas as idades ou fases da vida, mas na terceira idade este factor torna-se ainda mais importante. Ao chegar à terceira idade, os idosos poderão ter mais dificuldade em movimentar-se e a sua flexibilidade vai sendo afectada com o passar dos anos. No entanto, isto não quer dizer que um idoso passe a maior parte do tempo fechado em casa. É importantíssimo que ele tenha uma boa qualidade de vida, num ambiente puro e saudável!
Ainda que envelhecer possa parecer uma fatalidade, nada impede a qualidade de vida na terceira idade! Uma das formas para viver uma vida mais saudável passa por uma alimentação equilibrada e rica em cálcio e pela prática de exercício físico.
Todos nós podemos contribuir para uma vida mais saudável e para um ambiente mais puro. Como? Andar mais a pé, ou de bicicleta, separar o lixo, reciclar, são apenas algumas das coisas simples que podemos fazer, contribuindo assim para uma saúde melhor e para o bem estar na terceira idade e no planeta!

Texto redigido por:
Mª Adelaide Costa
Mª Armanda Ferreira
Mª Lurdes Pereira
Patrícia santos

terça-feira, 15 de janeiro de 2008