terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Quais são os principais objectivos do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas?

Os principais objectivos do Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas pretende, através da operacionalizaçao das suas estratégias, contribuir para a promoção de um envelhecimento activo e saudável ao longo de toda a vida e para criação de respostas adequadas às novas necessidades da população idosa.
Pretende ainda que sejam estimuladas as capacidades das pessoas idosas, assim como a sua participação activa na promoção da sua própria saúde, autonomia e independência.
Há três pilares fundamentais em que o programa nacional de saúde assenta:
· Promoção de um envelhecimento activo, ao longo de toda a vida;
· Maior adequação das cuidados de saúde das necessidades especificas das pessoas idosas;
· Promoção e desenvolvimento intersectorial de ambientes capacitadores da autonomia e independência das pessoas idosas.
Pretende contribuir para a generalização e prática do conceito do envelhecimento activo nas pessoas com 65 e mais anos de idade, assim como para a actuação sobre os determinantes da perda de autonomia e de independência.
É também objectivo deste programa promover o desenvolvimento de ambientes capa citadores, nomeadamente dos serviços disponíveis favorecedores da sua segurança e independência, como, por exemplo, o serviço de telealarme, a utilização, em segurança, dos transportes rodoviários, etc…


Texto redigido por:
Odete
Natália
Sandra
Paula
O que é a Saúde e o que é que nós podemos fazer para manter um desenvolvimento saudável?

A saúde é o resultado das experiências passadas em termos de estilos de vida, de exposição aos ambientes onde se vive e dos cuidados de saúde que se recebem. A doença e a incapacidade são frequentemente relacionadas com situações susceptíveis de prevenção ou seja, muitas situações podem ser prevenidas. Está, de facto, provada a eficácia da prevenção dos factores de risco comuns a várias patologias incapacitantes de evolução prolongada. A adopção de estilos de vida mais saudáveis e uma atitude mais participativa são importantes na promoção do auto-cuidado. É importante prevenir!
No que se refere à doença de Parkinson, a sua prevalência aumenta 0,6% aos 65anos para 3,5% aos 85 e mais anos, sendo uma das doenças crónicas neurodegenerativas mais comuns na população idosa. Há que referir que a prevalência da demência aumenta de 1% aos 65 anos, para 30% aos 85 anos de idade, duplicando, entre os 60 e os 95 anos, em cada cinco anos e sobrevivendo as mulheres com demência mais tempo do que os homens com esta doença, apesar de ser maior a incidência de doença de Alzheimer no sexo feminino.
De igual modo a prevalência de acidente vascular cerebral aumenta com a idade, de 3% aos 65 anos para 30% aos 85 e mais anos, sendo o AVC uma importante causa de morte e de séria deficiência na União Europeia. Refira-se que as pessoas com doença cardiovascular têm um risco mais elevado estimado em certa de 30% de desenvolverem demência, incluindo a doença de Alzheimer.
Por outro lado, a organização e funcionamento dos serviços de saúde não estão, em muitos casos, adaptados às actuais necessidades da população idosa, decorrentes das novas realidades demográficas e sociais, constituindo muitas vezes barreiras à promoção ou manutenção da qualidade de vida destas pessoas e das suas famílias.

Texto redigido por:
Cidalina
Lisete
Eugénia
Lurdes F.
Quais são os factores mais importantes na promoção da saúde, mental e física nos idosos?

Os factores mais importantes na promoção da saúde mental e física nos idosos são: a saúde, a autonomia e a independência, durante um maior período de tempo possível.
A promoção da saúde nos idosos constitui assim um desafio à responsabilidade individual e colectiva, com tradução significativa no desenvolvimento económico dos países.
A atitude mais preventiva e promotora da saúde e da autonomia inclui a prática de actividade física moderada e regular, uma alimentação saudável, não fumar, o consumo moderado de álcool e a manutenção da participação social.
O envelhecimento humano pode ser definido como o processo de mudança progressivo da estrutura biológica, psicológica e social dos indivíduos que, iniciando-se mesmo antes do nascimento, se desenvolve ao longo da vida.
A formação dos profissionais de saúde e de outros campos de intervenção social, a adequação dos serviços de saúde e de apoio social às novas realidades sociais e familiares que acompanham o envelhecimento individual e demográfico são estratégias muito importantes na promoção da qualidade de vida na terceira idade.

Texto redigido por:
Patrícia
Adelaide
Armanda
Lurdes Pereira

Saúde Mental e Doenças Psiquiátricas

Relativamente à situação actual, podemos dizer que o nosso país não está preparado para receber doentes mentais.
Há uma percentagem de 20% da população com depressão, número este com tendência a aumentar.
A depressão é a primeira causa de incapacidade, na carga global de doenças, nos países desenvolvidos, em conjunto com a esquizofrenia, que é responsável por 60% dos suicídios. O Alentejo tem as taxas de mortalidade por suicídio mais elevadas nos últimos 10 anos, só tendo sido ultrapassado pelo Algarve nos anos de 1990, 1992, 1994, sendo a população masculina com idade superior a 75 anos a que mais se suicida. Actualmente, a tendência da mortalidade por suicídio e ferimentos auto-infligidos parece ser decrescente. Em outras perturbações psicóticas, por exemplo, a esquizofrenia, a demora médica global dos internamentos psiquiátricos é de 20 dias, segundo um estudo feito. O stress elevado é mais notado nas mulheres do que nos homens, que referem ter de tomar medicamentos para dormir e numa semana tem tendência a aumentar 14% no grupo de pessoas dos 45 anos aos 54 anos e 28% no dos 85 anos ou mais. Os cuidados disponíveis para crianças adolescentes e pessoas idosas ao nível da saúde mental ainda são inadequados e insuficientes.
As doenças mentais, bem como o consumo excessivo ou dependência de álcool e drogas estão associados também à exclusão social, como no caso dos sem-abrigo. A existência de alcoólicos é maior do que dependentes da droga e existem apenas três centros regionais de alcoologia autónomos (Norte, centro e sul).

Texto redigido por:
Sandra
Paula
Natália
Odete
Saúde Mental na Terceira Idade

As pessoas com depressão manifestam alguns sintomas a que é preciso estar atento. O primeiro sinal é a mudança de comportamentos.
Por vezes, as pessoas tornam-se apáticas, sentem-se desmotivadas e só pensam nos acontecimentos negativos da vida.
Elas têm frequentemente ideias suicidas que podem chegar mesmo ao acto. Esta perturbação torna-se mais complicada quando se prolonga por várias semanas.
Os principais sintomas da depressão são: insónias, perda de apetite, isolamento social , fraca auto-estima etc.
As depressões estão muitas vezes associadas a acontecimentos da vida diária como: perda de um familiar, acidente, divórcio, desemprego etc.
A depressão no idoso pode surgir quando este se encontra sozinho, sem apoio de familiares ou amigos. Se este se isola, tem perda de apetite, sente um certo nervosismo, tem alterações do humor e dificuldade em dormir, tudo isto pode indicar a presença de uma depressão.
A demência do tipo Alzheimer pode manifestar-se de início por perturbações variadas. A perda de memória, depressões e sintomas do tipo psicótico, como por exemplo ter um ciúme exagerado, poderão ser sinais de alarme.
Ao longo do tempo, a pessoa vai perdendo as capacidades cognitivas (ao nível do pensamento e da emoção), o que interfere negativamente com o desempenho das actividades diárias e, consequentemente com o seu bem-estar geral.

Texto redigido por:
Cidalina
Eugénia
Lurdes Fernandes
Lisete


Principais doenças associadas à terceira idade

Os problemas mais frequentes nos idosos estão relacionados com as alterações de estrutura e as perdas funcionais, que ocorrem em todos os órgãos e sistemas do corpo humano. No entanto, os principais problemas de saúde dão-se ao nível de sistema nervoso central, aparelho locomotor, sistema cardiovascular e sistema respiratório. Há problemas que são mais frequentes no idoso e entre eles destacam-se mais as demências, até pelas suas consequências e dependências.
A probabilidade de contrair demência aumenta com a idade 20% acima dos 80 anos salientando-se duas formas:
A degenerativa ou doença de Alzheimer (de evolução mais dramática).
A de multi-enfartes ou arteriopátia.
De qualquer modo, os principais efeitos do processo de envelhecimento e/ou doença crónica manifestam-se aos níveis:
Cardiopulmonar;
Musco-esqueletico
Cutâneo (ao nível da pele)
Neurológico;
Padrões do sono;
Função geniturinária;
Função hepática
Renais
Endócrinos (glândulas, como por exemplo: tiróide)
Os problemas de saúde considerados “típicos de terceira idade”, que mais prevalecem nos idosos, são: incontinência urinária, instabilidade postural e quedas, imobilidade, demência, delirium e depressão.
Do ponto de vista emocional existem determinados aspectos associados ao processo de envelhecimento: o facto de não tolerar (não ter paciência), a ansiedade e depressão, ter a mania que tem muitas doenças, desvalorizarem-se, ou então não se importarem com nada que os rodeia, o conservadorismo de carácter e de ideias.
Considerando os aspectos mencionados fica claro que apesar da senescência é um processo natural com o aumento da idade, aumentando a probabilidade do aparecimento de muitas doenças.

Texto redigido por: Patrícia, Adelaide, Lurdes Pereira, Armanda

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (3)

Segundo um estudo da OMS, morrem por ano mais de quinze mil pessoas devido a problemas ambientais, problemas estes que estão na origem de 14% das doenças registadas em Portugal, entre elas as infecções respiratórias, o cancro e doenças cardiovasculares. Por exemplo, o cancro do pulmão tem aumentado muito devido à exposição a ambientes poluídos, que provocam problemas de saúde nas pessoas, principalmente nas crianças e nos idosos.
Apesar da esperança média de vida ter aumentado no último século, também as doenças relacionadas com problemas ambientais e efeitos na saúde são cada vez mais visíveis. É urgente estudar este assunto de uma forma integrada e agir rápido, pois se não tomarmos medidas hoje, amanhã poderá ser tarde demais e nós podemos fazer imensas coisas para ajudar a preservar o meio ambiente, conseguindo assim melhorar a nossa qualidade de vida.
É claro que o desenvolvimento é muito importante, mas as consequências de um “mau” desenvolvimento está às vistas de todos nós e as crianças e idosos são os mais prejudicados. Nos países mais desenvolvidos, as pessoas, incluindo as crianças e idosos, estão mais expostas ao mercúrio, ao chumbo e outras substâncias químicas que podem também aumentar os riscos de aborto ou malformações congénitas durante a gravidez.
“Promover um ambiente saudável constitui, portanto, um dos grandes desafios que exigem a cooperação de todos os actores, tanto institucionais, como governamentais, na família e na escola”. E isto não implica ficar fechado em casa a ver a vida passar à janela, principalmente na terceira idade, em que a qualidade de vida também é muito importante.
O idoso deve dizer não à vida sedentária e ter uma vida activa, fazendo, entre outras coisas, exercício físico, com moderação e com acompanhamento físico regular. A idade não deve ser encarada como um impedimento à vida activa. Na verdade, só fica velho quem quer!
Todos nós podemos e devemos contribuir para uma ambiente melhor, para termos melhor qualidade de vida, com mais saúde e melhor ambiente
!

Texto redigido por:
Mª Natália Martins
Mº Odete Sousa
Paula Ferreira
Sandra Soares

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (2)

O ambiente tem muita importância na qualidade de vida, principalmente na saúde dos idosos e nas crianças. Os problemas ambientais provocam infecções respiratórias, cancro e doenças cardiovasculares, entre outros problemas de saúde. Tendo em conta que os idosos têm menos defesas, os problemas devidos às más condições ambientais poderão trazer consequências graves e até mesmo conduzir à morte.
Existem ainda outros factores que diminuem a qualidade de vida dos idosos. A falta de exercício físico, por exemplo, não é benéfica para os idosos. Ao praticar exercício físico, com moderação e com o devido acompanhamento médico, o idoso estará a melhorar a sua capacidade de mobilidade e a aumentar a resistência do organismo, com consequências benéficas até sobre o desempenho das actividades diárias. O exercício físico também estimula a circulação sanguínea e melhora o funcionamento respiratório, reduzindo a falta de ar.
Entretanto, há estudos que revelam que os níveis de poluição do ar interior são duas vezes superiores aos do ar exterior, favorecendo a existência de alergias, enxaquecas, asma e cancro.
As crianças e os idosos são muito vulneráveis aos efeitos da poluição, sendo por isso os primeiros a sofrer as consequências. As crianças estão também mais expostas aos gás do escape dos automóveis e aos problemas relacionados com a má qualidade da água de beber.
Para melhorarmos tudo isto, devemos começar desde já a contribuir para a diminuição de todos os tipos de poluição (atmosférica, da água, dos solos, etc.).
Só assim conseguiremos, dia após dia, uma melhoria da qualidade de vida e daqui a alguns anos os nossos filhos e netos poderão ter uma vida mais saudável.

Texto redigido por:
Cidalina Nunes
Eugénia Mota
Lisete Silva
Mª Lurdes Fernandes

Ambiente e qualidade de vida na terceira idade (1)

As estatísticas de saúde nacionais e mundiais têm mostrado que os problemas ambientais estão a aumentar drasticamente, afectando sobretudo a saúde dos idoso e das crianças, que são mais frágeis e estão mais vulneráveis a este tipo de problemas.
É notória a ida cada vez mais frequente aos hospitais e centros de saúde devido a problemas como a asma ou outro tipo de doença respiratória, o cancro e as doenças cardiovasculares.
A qualidade de vida das pessoas tem vindo a sofrer algumas alterações, sobretudo devido a um ambiente cada vez mais poluído, trazendo graves problemas de saúde às pessoas em geral e às grávidas em particular, que sofrem o risco de aborto ou malformação do feto.
A qualidade de vida é indispensável em todas as idades ou fases da vida, mas na terceira idade este factor torna-se ainda mais importante. Ao chegar à terceira idade, os idosos poderão ter mais dificuldade em movimentar-se e a sua flexibilidade vai sendo afectada com o passar dos anos. No entanto, isto não quer dizer que um idoso passe a maior parte do tempo fechado em casa. É importantíssimo que ele tenha uma boa qualidade de vida, num ambiente puro e saudável!
Ainda que envelhecer possa parecer uma fatalidade, nada impede a qualidade de vida na terceira idade! Uma das formas para viver uma vida mais saudável passa por uma alimentação equilibrada e rica em cálcio e pela prática de exercício físico.
Todos nós podemos contribuir para uma vida mais saudável e para um ambiente mais puro. Como? Andar mais a pé, ou de bicicleta, separar o lixo, reciclar, são apenas algumas das coisas simples que podemos fazer, contribuindo assim para uma saúde melhor e para o bem estar na terceira idade e no planeta!

Texto redigido por:
Mª Adelaide Costa
Mª Armanda Ferreira
Mª Lurdes Pereira
Patrícia santos

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ambiente


BIOCOMBUSTÍVEIS, NÃO OBRIGADO!


Uma Solução letal. Precisamos de uma moratória de cinco anos nos biocombustíveis, antes que eles destruam o planeta.
Por George MonbiotPublicado no GUARDIAN em 27 de Março de 2007.

Até aqui era um caso de boas intenções mal dirigidas. Agora é simplesmente fraude. Os governos que usam biocombustíveis para lidar com o aquecimento global sabem que é pior a emenda que o soneto. Mas nem pestanejam.
Teoricamente, combustível feito a partir de plantas pode reduzir a quantidade de dióxido de carbono emitido por carros e camiões. As plantas absorvem carbono à medida que crescem – e ele é de novo libertado quando o combustível é queimado. Ao encorajar as companhias petrolíferas a mudar das plantas fósseis para as vivas, os governos dos dois lados do Atlântico proclamam estar a “descarbonizar” as nossas redes de transporte.
No orçamento da semana passada, Gordon Brown [ministro das finanças britânico] anunciou que iria estender até 2010 os benefícios fiscais dos biocombustíveis. A partir de 2008 todos os fornecedores no Reino Unido terão que garantir que 2,5% dos combustíveis que vendem são provenientes de plantas - se não, terão que pagar uma penalização de 0,15 libras [22,5 cêntimos] por litro. A imposição atinge os 5% em 2010 (1). O governo planeia que, em 2050, 33% do nosso combustível será proveniente da agricultura. No mês passado George Bush anunciou que iria quintuplicar a meta dos Estados Unidos para biocombustíveis em 2017 eles deverão estar a fornecer 24% do combustível americano gasto em transportes.
Haverá algo errado nestes programas? São apenas uma fórmula para o desastre ambiental e humanitário. Em 2004 avisei que os biocombustíveis iriam levar a uma competição entre alimentar carros e alimentar pessoas. Inevitavelmente as pessoas perderiam: aqueles que podem guiar são, por definição, mais ricos do que aqueles que correm o risco de morrer à fome. Levaria também à destruição das florestas tropicais e outros habitats importantes . Por ter dito isto fui mais insultado do que até então por qualquer outro artigo, excepto quando ataquei os conspiracionistas do 11 de Setembro. Foi-me dito que as minhas afirmações eram ridículas, risíveis, impossíveis. Bem, num aspecto eu estava errado. Eu pensava que estes efeitos não se materializariam tão cedo. Só que já estão a acontecer.
O preço do milho dobrou desde o princípio do ano passado. O preço do trigo atingiu o máximo dos últimos dez anos, enquanto que as reservas globais dos dois cereais desceram para o valor mais baixo dos últimos 25 anos. Já houve motins por causa de comida no México e chegam de todo o mundo relatos de que os pobres estão a sentir o aperto. O Departamento de Agricultura [Ministério da Agricultura] americano avisa que "se tivermos uma seca ou uma colheita muito pobre poderemos presenciar o tipo de volatilidade que vimos nos anos 70 e, se não acontecer este ano, estamos a prever igualmente reservas mais baixas para o próximo ano" . Segundo a FAO, das Nações Unidas, a principal razão é a procura de etanol: o álcool utilizado como combustível, que tanto pode ser produzido a partir do milho como do trigo .
Os agricultores responderão aos melhores preços do mercado plantando mais, mas não está claro que possam acompanhar a procura crescente do biocombustível. Mesmo que o consigam, será apenas cultivando habitats até agora virgens.
Já sabemos que biocombustíveis são piores para o planeta do que o petróleo. As Nações Unidas acabam de publicar um relatório onde se estima que 98% da floresta tropical da Indonésia estará degradada ou destruída em 2022. Há cinco anos atrás a mesma agência previa que tal não iria acontecer antes de 2032. Mas não tinham contado com a produção de óleo de palma destinado ao mercado europeu de biocombustíveis. Esta é agora a causa principal de desflorestação naquele país e provavelmente será responsável em breve pela extinção do orangotango selvagem. Mas há pior. Quando as florestas são queimadas, quer as árvores quer a turfa em que assentam são transformadas em dióxido de carbono. Um relatório da consultora holandesa Delft Hydraulics mostra que cada tonelada de óleo de palma resulta na emissão de 33 toneladas de dióxido de carbono ou seja, dez vezes mais do que o petróleo produz .Sinto necessidade de repetir isto. Biodiesel de óleo de palma causa DEZ VEZES mais alterações climáticas que o diesel convencional.
Por todo o mundo há impactos semelhantes. Os produtores de cana de açúcar no Brasil estão a alargar-se para habitats preciosos (como o cerrado) e os da soja cortam a direito na floresta amazónica. Como o presidente Bush acabou de assinar com o presidente Lula um acordo sobre biocombustíveis é provável que piore bastante mais. Povos indígenas da América do Sul, Ásia e África começam a queixar-se das incursões dos plantadores de combustível pelos seus territórios. Um grupo chamado Biofuelwatch [Observatório dos Biocombustíveis] lançou uma petição, assinada por activistas de 250 grupos, na qual se pede aos governos ocidentais para parar .
O governo britânico está bem consciente de que há problemas. O secretário [Ministro] do ambiente David Miliband afirmou o ano passado no seu blog que "as plantações de óleo de palma estão a destruir cada ano 0,7% da floresta tropical da Malásia, reduzindo um recurso natural vital (e destruindo assim o habitat natural do orangotango). Está tudo interligado”Ao contrário da política do governo.
A razão pela qual os governos andam tão entusiasmados com os biocombustíveis é que estes não perturbam os automobilistas. Dão a aparência de reduzir as emissões de carbono dos nossos carros sem necessitar de novos impostos. É uma ilusão assente no facto de apenas as emissões produzidas no próprio país contarem para o total nacional. O abate da floresta na Malásia não aumenta um grama o nosso impacto oficial.
Em Fevereiro a Comissão Europeia foi confrontada com a escolha clara entre eficiência energética e biocombustíveis. A intenção tinha sido dizer aos fabricantes de automóveis que a emissão média de carbono nos carros novos em 2012 teria de ser 120 gramas por quilómetro. Depois de grande pressão de Angela Merkel a favor dos seus fabricantes de carros a Comissão cedeu e aumentou o limite para 130 gramas. O diferencial de emissões seria compensado através de maior incorporação de biocombustíveis (14).
O governo britânico afirma que "irá exigir aos fornecedores de combustível para transportes que informem quanto às poupanças em carbono e à sustentabilidade dos biocombustíveis que fornecem”. Mas não vai exigir que façam nada. Não pode: os seus consultores já mostraram que, se tentar impor normas ambientais exigentes aos biocombustíveis entrará em conflito com as regras de comércio mundial (16). E mesmo os combustíveis "sustentáveis" irão simplesmente para o espaço até agora ocupado pelas produções alimentares, desalojando-as e forçando-as para novos habitats. O governo promete que um dia haverá uma "segunda geração" de combustíveis, feita de palha ou erva ou madeira. Mas ainda existem obstáculos técnicos importantes .Quando esses novos combustíveis aparecerem o estrago já estará consumado.
Precisamos de uma moratória para todas as metas e incentivos para biocombustíveis até que uma segunda geração possa ser produzida por menos do que custa o de óleo de palma ou a cana de açúcar. Mesmo então as metas devem ser moderadas e aumentadas cautelosamente. Sugiro um congelamento imediato de cinco anos.
Isto exigiria uma campanha enorme, mais dura do que aquela que ajudou a ganhar o congelamento por cinco anos do cultivo de plantas transgénicas em solo britânico. Isso foi importante — as culturas transgénicas dão às grandes multinacionais um controlo sem precedentes sobre a cadeia alimentar. Mas a maior parte dos seus efeitos são indirectos, enquanto a devastação causada pelo biocombustível é imediata e já está visível.
Isto é o que torna mais difícil parar: encorajados pelas política europeias, há agricultores e empresas agroquímicas a fazer agora grandes investimentos. Para os travar é necessária uma batalha impiedosa. Mas ela tem que ser travada
.
Pode juntar-se à campanha em http://www.biofuelwatch.org.uk

Para defender e preservar a qualidade do solo, devemos:

- Para que haja qualidade de vida e não se coloque a saúde em risco é necessário que o ambiente esteja protegido das agressões constantes do homem.


- Cuidar dos lixos domésticos e outros que degradam e poluem o ambiente.


- Diminuir a quantidade de adubos, pesticidas e herbicidas que se usam na agricultura, que poluem os solos e contaminam os lençóis de água.


- Proteger as águas procurando tratar e despoluir os esgotos e as águas que vêm das fábricas.


- Limpar rios, poços e florestas.


- Reciclar e reutilizar materiais, utilizando-o no fabrico de outros objectos em vez de os abandonar em lixeiras.

COMO EVITAR A POLUIÇAO DO SOLO?

- Para que haja qualidade de vida e não se coloque a saúde em risco é necessário que o ambiente esteja protegido das agressões constantes do homem.


- Cuidar dos lixos domésticos e outros que degradam e poluem o ambiente.


- Diminuir a quantidade de adubos, pesticidas e herbicidas que se usam na agricultura, que poluem os solos e contaminam os lençóis de água.


- Proteger as águas procurando tratar e despoluir os esgotos e as águas que vêm das fábricas.


- Limpar rios, poços e florestas.


- Reciclar e reutilizar materiais, utilizando-o no fabrico de outros objectos em vez de os abandonar em lixeiras.

Consequências da poluição do solo:


- A utilização de águas poluídas pelas explorações agrícolas faz com que o homem corra o risco de, ao alimentar-se, contrair doenças graves.

- Também, as indústrias contaminam a água que bebemos trazendo malefícios para a nossa saúde.

- A contaminação do solo conduz à acumulação de detritos no solo criando riscos de explosão.

- A salitração do solo e a toxicidade das plantas.

- Todos os resíduos têm impactos negativos sobre os microrganismos do solo, da flora e da fauna.

Diferentes causas da Poluição dos Solos



- A poluição do solo é causada pelo lixo que se coloca na rua, em casa, no pinhal, nos jardins, nas matas, nas bermas da estrada e, também nas praias, quando no final de um agradável dia de Verão, passado à beira-mar as pessoas regressam a casa, deixando os restos de lixo na areia.

- Este tipo de poluição é causada pelo lixo deixado no ambiente que demora muito a decompor-se (ou nem se chega a decompor).

- Também, os insecticidas usados no combate às pragas prejudicam o solo.
Devido à sua grande quantidade e composição contaminam os terrenos.

- Também a mineração com as suas escavações em busca de metais, pedras preciosas e minerais, continua devastando e tornando improdutivo o nosso precioso solo.
A imprudência, o consumismo, o desperdício e a ganância humana tratam de perseguir esta deterioração.

Poluição dos Solos: Definição e Diferentes tipos


Definição:


A poluição do solo consiste numa das formas de poluição que afecta a crosta terrestre, causando malefícios à vida humana, à natureza e ao meio ambiente.

A poluição do solo consiste, também, na alteração das características naturais através da descarga, infiltração ou acumulação no solo de produtos poluentes.


Tipos de Poluição:

* Poluição de origem urbana:

Nas áreas urbanas o lixo é, muitas vezes, depositado nas superfícies terrestres, sem o devido tratamento, sendo os derivados de petróleo um destes exemplos.


* Poluição de origem agrícola:

A contaminação do solo, nas áreas rurais, acontece pelo uso indevido de produtos agrícolas tóxicos.

* Aterros sanitários:

Uma das formas de se lidar com os resíduos é o depósito de detritos em locais específicos, denominados de aterros.
Nestes lugares, todo o lixo é depositado, muitas vezes, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.

Como organizar a casa para a Reciclagem



Cada família sabe melhor do que
ninguém como prefere orientar o espaço e a arrumação em sua casa.
Mas não se pense que a única maneira de separar as embalagens usadas e de participar na reciclagem é ter três, ou mesmo quatro, caixotes do lixo diferentes.

Pode-se, por exemplo, utilizar um caixote para os resíduos orgânicos e outro para tudo o que é embalagem, separando depois os resíduos junto do ecoponto.
Outra alternativa será comprar um caixote com três divisórias, já disponível no mercado, e que torna a tarefa mais simples. Estes caixotes não são assim tão grandes e já se encontram a preços acessíveis.

Por último, é preciso pôr a imaginação a trabalhar, por que não construir um ecoponto de caixas de cartão? É uma actividade que pode divertir e ajudar na tarefa de separar.

A importância da Reciclagem

A Quantidade de lixo produzida diariamente pelo ser humano é de aproximadamente 5Kg.
Reciclar implica reaproveitar, reutilizar e contribuir para salvar o Planeta
A produção de materiais reciclados faz com que haja uma menor utilização dos recursos naturais da Terra, um menor consumo de energia, menos lixeiras e incineradoras e uma redução da poluição.
A Reciclagem é assim o processo que permite reaproveitar esses materiais que serão transformados em novos objectos que podem, ou não, se parecer com os originais.


Os 3 Rs para uma Atitude de Mudança






Os 3Rs para controlo do lixo são REDUZIR, REUTILIZAR e RECICLAR. Reduzindo e reutilizando evitar-se-á que uma grande quantidade de produtos se transformem em lixo.Reciclando protegem-se os recursos naturais, além de se reduzir o volume do lixo. É assim possível depois de implementar esses conceitos na nossa rotina fazer uma grande diferença no meio ambiente em que vivemos.


REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR:


Reduzir o lixo em nossas casas, implica reduzir o consumo de tudo o que não nos é realmente necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens plásticas, preferindo as de papelão que são recicláveis, que não poluem o ambiente e desperdiçam menos energia.
Reutilizar significa usar um produto de várias maneiras.
Este processo consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A reciclagem reduz o volume do lixo, o que contribui para diminuir a poluição e a contaminação, bem como na recuperação natural do meio ambiente, assim como economiza os materiais e a energia usada para fabricação de outros produtos.


Reduzir


Ex:

a) Quando fazemos compras, levar os nossos próprios sacos;
b) Preferir as embalagens grandes, quanto mais pequenas são as embalagens, mais embalagens se gastam e mais lixo é produzido;
c) Optar por recargas, além de mais baratas, são menos poluentes;
d) Preferir as embalagens para as
quais existem circuitos de reciclagem.


Reutilizar

Ex:

a) Reutilizar depósitos de plásticos ou vidro para outros fins, como plantar, fazer brinquedos;
b) Reutilizar envelopes, colocando etiquetas autocolantes sobre o endereço do remetente e destinatário;
c) Aproveitar folhas de papel rasuradas para anotar telefones, lembretes, recados;
d) Instituir a Feira de Trocas para reciclar, aproveitando ao máximo os bens de consumo, como: roupas, discos, calçados, móveis;
e) Decorar a casa de uma forma criativa;
f) Fazer a nossa própria roupa ou adereços a partir de tecidos ou materiais que já não sejam usados.



Reciclar

Ex:

a) Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Quantas árvores poderiam já ter ajudado a preservar?
b) Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exactamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes;
c) Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita. Quantas latinhas de refrigerantes já deitaram fora até hoje?